terça-feira, 15 de novembro de 2011

Como Glorificar a Deus no Trabalho


Está mensagem é do Pastor John Piper, extraída: www.blogfiel.com.b.
 Após duas semanas na Austrália, finalmente estou em casa. Estou transbordando de gratidão a Deus por Seus servos que lá estão, e pelo prazer de trabalhar juntamente com eles em Brisbane, Sidney e nas montanhas de Katoomba.
Uma das conferências intitulava-se Comprometidos e era destinada aos “jovens trabalhadores”, o que, em seu dialeto, significa jovens profissionais em ambiente de trabalho. Perguntaram-me, em uma entrevista, se considerava o foco desta conferência uma boa idéia. Respondi que sim, pois 1Coríntios 10.31 diz: “Portanto,quer comais quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.”.
Então perguntaram: Como jovens trabalhadores podem glorificar a Deus no trabalho?
E eis a essência de minha resposta:
Dependência. Vá para o trabalho totalmente dependente de Deus (Provérbios 3.5-6; João 15.5). Sem o Senhor, você não pode sequer respirar, mover-se, pesar, sentir ou falar. Sem mencionar ser espiritualmente influente. Levante-se pela manhã e deixe que Deus saiba de seu desespero por Ele. Ore clamando por ajuda.
Integridade. Seja absoluta e meticulosamente honesto e merecedor de confiança em seu trabalho. Seja pontual. Pague o justo pelo dia de trabalho. “Não furtarás”. Muitas pessoas roubam seus empregadores tanto com sua indolência quanto com o roubo do dinheiro em caixa.
Habilidade. Seja bom naquilo que faz. Deus lhe agraciou não apenas com integridade, mas também, dando-lhe dons, habilidades. Valorize este dom e seja um bom administrador destas habilidades. O aperfeiçoamento nestas técnicas se constrói na dependência e na integridade.
Modelo.  À medida que você se tronar influente e oportuno,  molde a imagem de seu trabalho, de forma que as estruturas, políticas, expectativas e objetivos do mesmo sejam compatíveis com as de Cristo.
Impacto. Almeje ajudar à sua empresa a impactar de maneira construtiva ao ser e não destrutiva à alma. Algumas indústrias possuem um impacto destrutivo (como por exemplo, indústrias pornográficas, de apostas, aborto, trapaças, etc.). Entretanto, é possível ajudar muitas empresas a caminharem em uma direção que lhes propicie vida, sem arruinar a alma. Assim que tiver a oportunidade, trabalhe para isso.
Comunicação. Locais de trabalho são uma rede de relacionamentos. Estes só são possíveis através da comunicação. Introduza sua cosmovisão (visão do mundo) cristã às conversas do dia-a-dia. Não esconda sua luz debaixo de uma cesta de lixo. Coloque-a em evidência naturalmente, alegremente e de maneira cativante “os que amam a tua salvação digam sempre: O Senhor seja magnificado!” (Salmos 40.16).
Amor. Sirva aos outros. Seja aquele que se dispõe primeiro a comprar a pizza, a dar carona, etc. Desperte o interesse das outras pessoas no trabalho. Seja conhecido como aquele que se importa não apenas com as histórias alegres de fim de semana, mas com os fardos das pesadas e dolorosas manhãs de Segunda-feira. Ame seus colegas de trabalho e apresente a eles o grande Carregador de fardos, Jesus Cristo (Mt 11.28).
Dinheiro. O trabalho é o lugar onde você ganha (e gasta) dinheiro, sendo o mesmo inteiramente de Deus, e não seu. Você é um administrador. Transforme seu salário em uma enxurrada de generosidade na qual você administra o dinheiro pertencente a Deus. Não trabalhe para ganhar e assim, ter. Trabalhe para ganhar e assim ter o que dar e investir em obras que exaltem a Cristo. Faça com que seu dinheiro anuncie a Cristo como seu tesouro supremo.
Agradeça. Sempre dê graças a Deus pela vida, saúde, pelo trabalho e por Jesus. Seja uma pessoa grata no trabalho. Não esteja entre os que reclamam. Deixe que sua gratidão a Deus superabunde em um espírito humilde de gratidão a outros. Seja conhecido como alguém cheio de esperança, humilde e grato.
Há muitas outras coisas a dizer sobre glorificar a Deus no ambiente de trabalho. Mas isto é o começo. Adicione-as à lista à medida em que Deus lhe mostrar. A questão é: O que quer que faça, o que quer que coma, beba ou onde trabalhe, faça tudo para que Deus pareça tão grande quanto Ele verdadeiramente é (Cl 3.17).

domingo, 13 de novembro de 2011

CUIDADOS COM A VIDA COM DEUS


Ouvi na minha formatura do Seminário uma palavra do Rev. Augustus Nicodemus, sobre os 03 perigos que correm o servo do Senhor e na ocasião os pastores, que são as três barras: Barra do ouro; barra da saia e conhaque São João da Barra. No texto de 1Reis 11.1-13, há uma história de um grande homem de Deus, o mais sábio que já houve na história, o Grande Rei Salomão. História essa que teve um início um tanto conturbado, que foi concertada pelo Senhor, onde um maravilhoso presente de Deus fez toda diferença vida deste rei, que foi a sabedoria (1ª Reis 3). Este presente tirou certamente Salomão da mesmice dos reinados posteriores. Tudo caminhava bem, rico, poder, respeito e admiração de todos, requisitos fundamentais para um bom reinado. Porém, deixou de vigiar, um mal não só do presente século, mas que permeou toda a vida da Igreja de Cristo desde a sua constituição. O deixar de vigiar, levou Salomão a cometer os seguintes erros:
I - Casar-se com mulheres que o Senhor nunca autorizou. O Senhor nunca quis a união de seu povo por meio de casamento com outros povos, que não fosse povo do Senhor.
II – Praticar a poligamia, ou seja, casar-se com mais de uma mulher, e neste caso ele se casou com 700 mulheres. O Senhor disse: “Por isso, o homem se unirá a sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”. Gn. 2:21.
III – Ter concumbinas – ou seja, amantes, e não era uma, e sim 300 mulheres. Além de 699 erros oficiais, tinha outros 300 informais. Existem tipos de comportamentos que normalmente se esperam de incrédulos e não de servos do Senhor. Acredito que nem o mais canalha dos incrédulos do mundo teria ou teve a capacidade de cometer erros como o Grande Rei Salomão.
IV – Aceitar a Idolatria das Mulheres – Interessante isso na vida daquele que ouviu falar dos sofrimentos dos idólatras do passado, como tratava o Senhor sobre esse assunto, na maioria das vezes com a morte, como no caso de Acã, no período de peregrinação do deserto, e Salomão tenha aceitado essa condição dentro do seu lar.
V – Se dobrar diante dos ídolos. De todos os pecados cometidos, certamente esse foi o pior, o que causou mais tristeza ao Coração de Deus. Essa atitude trás a idéia de rejeição, de troca, de insatisfação.
Tudo isso teve conseqüências na vida do rei Salomão. Deus permitiu que seus inimigos se tornassem fortes; falou que seu reino seria divido, demonstração clara da insatisfação de Deus com Salomão.
Quais as lições que podemos tirar:
A – Mais importante do que começar uma vida com Deus, é terminá-la. Não é só as fotos do batismo, da profissão de fé, mas, o término de uma história onde as palavras do apóstolo Paulo são introduzidas na conclusão do livro da nossa vida escrito pelo próprio Deus “combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé”.
B – Devemos ter uma vida devocional diária, para que os muros da nossa alma esteja sempre fortalecidos para os dias maus. Ou seja, devemos estar sempre vigilantes, com a fé fortalecida, por meio de uma vida de leitura e meditação na Palavra de Deus e de oração.
Que o Senhor nos ajude a cuidarmos da nossa vida espiritual.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Amor não Maltrata


Nada irrita o outro tão rápido quanto à grosseria. Arrogância é dizer coisas desnecessárias ou fazer coisas desagradáveis para a pessoa ao nosso lado. Ser rude é ser inconveniente, constrangedor ou irritante. No casamento, isso poderia ser o falar grosseiro, certos comportamentos à mesa, ou o hábito de ser sarcástico. Apesar de convivermos com isso, ninguém gosta de estar com uma pessoa rude. Comportamentos rudes podem parecer insignificantes para a pessoa que é grosseira, mas é desagradável para aqueles que recebem a grosseria.
Como sempre, o amor tem algo a dizer sobre isso. Quando um homem é guiado pelo amor, ele se comporta intencionalmente de forma a fazer sua esposa se sentir confortável onde estiver. Se ela deseja amá-lo, ela irá propositadamente evitar coisas que o frustram ou causam desconforto para ele.
O ponto principal é que o amor verdadeiro presta atenção em seu comportamento. Adotar este conceito pode trazer refrigério ao seu casamento. Boas maneiras expressam para sua esposa ou para o seu marido: "Eu lhe valorizo o suficiente para exercitar autocontrole perto de você. Eu quero ser uma companhia agradável." Quando permitimos que o amor mude o nosso comportamento - mesmo que nos menores aspectos - restauramos uma atmosfera de honra em nosso relacionamento. As pessoas que praticam boa etiqueta tendem a aumentar o nível de respeito no ambiente onde se encontram.
Para a maioria, a etiqueta usada em casa é muito diferente da usada com amigos, e até mesmo com os estranhos. Podemos estar aos berros ou mal humorados, mas se a campainha tocar, abrimos a porta sorrindo e com muita gentileza. Mas, se nos desafiamos a amar, também iremos querer dar o melhor de nós. Se não deixarmos o amor nos motivar a fazer as mudanças necessárias em nosso comportamento, a qualidade do nosso casamento será atingida por conta disso.
As mulheres tendem a ser muito melhores em certos tipos de comportamento do que os homens, apesar de serem rudes de outras formas. O rei Salomão disse: "Melhor é viver num canto sob o telhado do que repartir a casa com uma mulher briguenta" (Provérbios 25.24). Mas, principalmente os homens, precisam aprender essa importante lição. A Bíblia diz: "Bem irá ao homem que se compadece" (Salmos 112.5). Um homem prudente sabe discernir o que é apropriado e, conseqüentemente, ajustar seu comportamento de acordo com a situação.
Há duas razões principais pelas quais as pessoas são rudes: ignorância e egoísmo. Com certeza, nenhuma das duas é boa. Uma criança nasce ignorante no que se refere à etiqueta, precisando de muita ajuda e treinamento. Os adultos, contudo, demonstram sua ignorância em outro nível. Sabemos as regras, mas podemos nos fazer de cegos sobre como as quebramos ou ser egocêntricos demais para nos importar. De fato, não percebemos o quão desagradáveis podemos ser.
Ponha-se à prova com essas perguntas:
Como o seu cônjuge se sente com o seu jeito de agir e falar com ele?
Como o seu comportamento afeta o senso de auto-estima e de importância do seu cônjuge?
Seu marido ou sua esposa diria que você é uma bênção, ou que você é condescendente e constrangedor?
Se você está pensando que o seu cônjuge, quem precisa ser trabalhado nesta área, você está provavelmente sofrendo de um caso grave de ignorância e egoísmo. Lembre-se, o amor não maltrata, mas leva você a um padrão mais elevado.
Você deseja que seu cônjuge pare de fazer coisas que lhe chateiam? Então, é hora de parar de fazer coisas que o chateiam. Você será reflexivo e amoroso o suficiente para descobrir e evitar o comportamento que torna a vida desagradável para seu (sua) companheiro (a)? Você aceitará o desafio de ser agradável?
Aqui estão três princípios norteadores para que você pratique a etiqueta em seu casamento:
Trate seu cônjuge da mesma maneira que você deseja ser tratado (Lucas 6.31).
Seja tão atencioso com o seu cônjuge quanto você é com estranhos ou com colegas de trabalho.
Considere o que o seu marido ou esposa lhe pediu para fazer ou não fazer. Se estiver em dúvida, então pergunte.
Peça ao seu cônjuge para lhe dizer três coisas sobre você que o deixam desconfortável e irritado. Faça isso sem atacá-lo e sem justificar seu comportamento. Preocupe-se apenas com a perspectiva dele.
Extraído do Livro Prova de Fogo

domingo, 6 de novembro de 2011

As Coisas Não São Tão Simples Como Parece


As coisas não são tão simples como parece. Dia 31 de outubro era comemorado os 494 anos da Reforma Protestante, porém o que foi lembrado neste dia por muitas escolas, principalmente escolas de inglês foi o “Halloween”. O interesante é que todo ano é a mesma história, ao término da última aula do mês de outubro, os professores relembram a todos os alunos para participarem da festa de Halloween a ser realizada na noite de 31 de outubro. Muitos professores chegam as classes de aula cheios de entusiasmo saudando a classe "Happy Halloween, class!", traduzindo "Feliz Halloween, turma!".
A festa de Halloween geralmente é realizada em um local todo decorado como se fosse uma casa mal-assombrada, coberto de plásticos e tecidos pretos e por vários desenhos escabrosos que lhe dão um aspecto de terror. Tudo isso parece muito tranqüilo, pois se é festa é momento de felicidade, é momento de extravazar, é o momento do adolescente “curtir”.
As coisas não são tão simples como parece. Será que Halloween é realmente uma festa feliz? Ou será que há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um evento tão ingênuo como se diz?
Diante disso, gostaria de tecer algumas considerações a respeito deste evento, através de um artigo que estava lendo está semana do Pr. Wanderley Rangel Filho.
A origem do Halloween deve ser a primeira coisa a responder. O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da "Grande Deusa", representada pela Lua e que nunca morre, com seu filho, o "Deus Chifrudo", representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro (ver em : Mistérios do Desconhecido: Bruxas e Bruxarias. Time-Life Books Inc. Edição em língua portuguesa publicada pela Abril Livros, página 123). Na bruxaria moderna, o dia 31 de outubro é o grande dia Samhain (festa), é uma palavra de origem celta para designar "O Senhor da Morte". Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a "Festa dos Mortos". Eles entendiam que nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): "O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa" (ver em : Mistérios do Desconhecido: Bruxas e Bruxarias. Time-Life Books Inc. Edição em língua portuguesa publicada pela Abril Livros, página 123). Portanto, os professores de inglês, ao desejarem um "Happy Halloween!", estão, na verdade, desejando um "feliz" Samhain? Ou seja, uma "feliz" festa dos mortos? Um "feliz" ano novo da bruxaria? Um "feliz" dia da morte do "Deus Chifrudo"?
As coisas não são tão simples como parece. Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.
Os celtas viveram no período de Hallstatt, séculos VII a VI a.C (ver em: Grimassi, Raven, Os Mistérios Wiccanos (Antigas Origens e Ensinamentos). Editora Gaia, página 24). Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, "O Senhor da Morte". Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.
Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas. Os celtas criam que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno.
Os celtas tinham medo do Samhain. Para agradar-lhe, os druidas, que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada) eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses. Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda às divindades. Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do ano onde a ajuda do "Senhor da Morte" era invocada para tais propósitos.
Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas. O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: "Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado" (Ezequiel 21.21).
Portanto, quando os professores de inglês desejam "Happy Halloween!" à classe, estão indiretamente desejando que seus alunos façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza. E mais: que seus alunos e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.
As coisas não são tão simples como parece. Vejamos alguns símbolos do Halloween. Com a migração dos ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na América.
a) "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack). Esse é o nome daquela abóbora esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro. Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si. Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.
b) "Apple-ducking [bobbing for apples]" (maçãs boiando). Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos. É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro). Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores. A maçã era uma fruta sagrada para a deusa. Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes. Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.
c) "Trick or Treat" (Travessura ou Trato). Na noite de 31 de outubro, as crianças vão a vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batem à porta e, ao abrir, elas falam: – "Trick or Treat?" (Travessura ou Trato). Se você responder "trick!", elas iniciam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de saírem gritando ofensas ingênuas. Respondendo "treat!", as pessoas dão alguns doces e elas saem contentes e felizes em direção à próxima casa. Essas criancinhas simbolizam os espíritos dos mortos que supostamente vagueiam na noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam. Ao receberem as criancinhas ingênuas na porta de suas casas, as pessoas estão simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antigüidade.
Algumas pessoas afirmam que a tradição de "trick or treat" não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX. Na noite anterior ao "Dia de Todos os Santos" (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando “soul cakes" (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam. Assim, em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Então, os conquistadores passaram a conviver com os rituais dos celtas. Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava "O Dia de Todos os Mártires" em 13 de maio. O papa Gregório III (papado de 731-741), porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "todos os santos" no dia 1º de novembro. Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a festa de "Todos os Santos" no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1º de novembro. A partir de então se deixou de celebrar o "Dia dos Mártires" em maio.
Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en". Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados" no dia 2 de novembro. Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas.
Portanto, meus queridos as coisas não são tão simples como parece. E você deve estar se perguntando ainda “o que há de tão ruim no Halloween?” E eu te pergunto “o que há de tão bom no Halloween?”. A resposta que eu te dou é nada de bom, pois, onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain? Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais. Lembre-se que a festa de Samhain, era marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso. Nem os próprios celtas simpatizavam com a festa de Samhain. O Halloween leva os adolescentes e as crianças a se familiarizarem com o que é mal e desperta o que existe de pior dentro de cada adolescente e criança. O profeta Isaías nos adverte: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" (Isaías 8.19-20).
Meu querido, a opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e adivinhos ou confiar no que diz a Palavra do Senhor. A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus" (Deuteronômio 18.10-13).
Não se esqueça que estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy Halloween!", e você diz “o que tem isso demais?”.
Querido as coisas não são tão simples como parece "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6.12).

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sozinho na Multidão


A partir da experiência da Revolução Industrial na Europa do século XVIII, experimentamos o fenômeno da urbanização: as cidades como palco de um novo modo de vida. O problema é que não só o espaço geográfico mudou, as pessoas também. E foi a família quem recebeu o impacto dessa transformação. Antes, tínhamos uma vida pacata, sem grandes ambições, sem muita pressa. Assim, o pai cansado de um dia de trabalho na terra, voltava para seu lar e, reunindo-se com sua família, desfrutava de comunhão e descanso.
Agora, esse pai expulso da terra por causa da tecnologia que chegou ao campo, enfrenta a cidade. Nela, não apenas ele, mas também a esposa e os filhos vivem sob condições financeiramente absurdas, jornadas extensas de trabalho e habitação precária.
É claro que, três séculos depois, muita coisa mudou com a consolidação do capitalismo. Todavia uma trágica herança ficou: a desintegração da família. Esta, deixando de ser o núcleo central da sociedade, o ponto de referência onde todos os indivíduos antes convergiam, abre espaço para o individualismo.
Agora, na cidade, na multidão vivemos sozinhos! A família tornou-se apenas um “lugar” onde cada indivíduo vai para suprir apenas suas necessidades, como alimentação, repouso etc.
O homem – tão ocupado com as exigências econômicas e as necessidades fabricadas por uma mídia indutora de intenso consumo – já não tem mais tempo para conhecer os sonhos e necessidades reais da esposa e dos filhos.
A mulher – dizendo que “cuidar de casa, do esposo e dos filhos não dá futuro” (embora entendo que haja situações necessárias, entendo também que isso não é uma regra geral) – deixou de ser ponto de suporte ao lar, à família.
A criança – ora entregue na mais tenra idade às creches, ora sem a presença dos pais sempre ocupados – desde cedo experimentam essa “solidão no meio da multidão”.
E assim, temos a nova família configurada que, seguindo esse fluxo, se desintegra. Todavia, o que se torna ainda mais preocupante é que esse fenômeno se repete nas famílias do povo de Deus.
Ora, se nós somos povo de Deus, e se Ele nos exorta: “não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformada pela renovação das vossas mentes” (Rm. 12.2a KJ), por que simplesmente estamos fazendo o oposto? Por que o nosso padrão é exatamente o mesmo do mundo?
A família é um projeto de Deus. Há muitos textos na Palavra de Deus que se preocupam com ela. Aliás, desde o princípio Deus criou homem e mulher, e em uma relação harmoniosa.
Assim, marido e mulher “já não são mais dois, porém uma só carne” (Mt. 19.6), portanto não podem ter vidas independentes, nem viver sem um profundo conhecimento dos desejos, medos e sonhos mais íntimos do outro. E, como consequência, dos filhos também.
Sei que, infelizmente, muitas vezes não confrontamos os nossos comportamentos, nem questionamos “por que vivemos como vivemos?”. Mas, uma vez sabendo que o padrão que adotamos para a relação família/indivíduo é moldado pelo sistema deste mundo, nos resta convergirmos à Palavra de Deus, que é luz que ilumina nossos caminhos (Sl. 119.105). Portanto, nossa missão, como sal da terra e luz do mundo, é restaurarmos a família, a começar pela nossa.