terça-feira, 24 de novembro de 2009

Seja Perseverante nos Propósitos de Deus

Digamos que você quer comprar um carro. Sua estratégia é fazer uma economia rigorosa até conseguir comprá-lo. Durante alguns meses consegue ser fiel a esse propósito, mas um dia acaba interrompendo a economia, vai até ao banco e retira todo o dinheiro da poupança para gastar com outras coisas. Quem impediu a realização do sonho, você ou o banco? Sem dúvida neste caso você concordaria que a culpa foi sua. Mas será que o banco não poderia ter pelo menos tentado convencê-lo a desistir de zerar a poupança?
Eu poderia afirmar que você “se entregou” à irresponsabilidade de desistir do propósito de comprar o carro. Ou você não concorda com essa afirmação? Alguns diriam que a culpa é do banco, já que ele tem “poder” sobre as contas. Consegue perceber as semelhanças na nossa vida com Deus?
Paulo adverte a igreja de Éfeso sobre o cuidado que deveriam ter para não se desviarem da “Luz”. Ele explica que não devemos ser como aquele que vive na “vaidade de seu próprio pensamento”. O apóstolo ressalta que esse tipo de pessoa é aquela que tem o entendimento obscurecido “e separado da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao endurecimento do seu coração” (Ef 4.18).
Sair do propósito de Deus é ter a visão corrompida, é seguir em um caminho totalmente oposto. “Esse, porém, não é o caminho que Cristo ensinou a vocês” (Ef 4.20). Será que você é essa pessoa, o que aprendeu com Cristo sobre a humildade de estar no centro da vontade do Senhor Deus? Ou é aquele vaidoso de pensamento, cheio de si mesmo, que muda o rumo de sua vida sem mais nem menos?
Minha preocupação de hoje é alertá-lo a não se entregar aos maus caminhos se desviando do propósito de Deus. Assim como aquele sonho do carro estaria ao seu alcance se permanecesse fiel, saiba que em Jesus Cristo a vida com Deus é garantida. Seguramente o mundo oferece inúmeros prazeres, mas nenhum pode satisfazer o íntimo desejo de sua alma. Portanto, fique firme no propósito de andar com Deus.



Diga não a Inconstância

Eu sempre quis ter uma profissão, uma formação acadêmica um dia. Lembro-me que quando criança, eu queria ser médico, caminhoneiro e tantas outras coisas. Em um desses sonhos de infância, além de querer ser como meu pai, radialista, eu também desejei ser Presidente da República. Cheguei a ser candidato a vereador, confesso que foi uma grande decepção. Enfim, tenho lembranças de desejar ser caminhoneiro, até jogador de futebol, médico, e outras coisas mais.
O apóstolo Paulo escrevendo a igreja de Corinto expressa esses sonhos de infância dizendo: “Então não seremos mais como crianças”, ele mostra para nós, como vive uma criança. A inconstância faz parte da vida de uma criança. A criança não possui maturidade suficiente para saber o que querer e assim fica oscilando entre uma idéia e outra. Imagine o que aconteceria se nós permanecêssemos assim, imaturos? Hoje eu ainda estaria decidindo o que eu queria ser e nunca haveria conquistado nada em minha vida. Meu amigo saiba que essa tal de “inconstância” pode fazer um estrago na sua vida com Deus.
O apóstolo Paulo fala de uma seqüência de pontos que tem uma importância vital para nosso relacionamento com Deus e com o próximo. Ele esclarece que o Senhor capacita pessoas com seus dons a fim de que esses possam colaborar com o crescimento dos mais fracos. É assim que todos crescem unidos, desenvolvendo uma maturidade segundo o coração de Deus. Esse conjunto é tão ligado que funciona como um corpo, onde Jesus Cristo é o cabeça. E à medida que caminhamos juntos, na presença do Senhor, adquirimos experiência com Ele. Essa experiência nos dá condições para discernir qual é a perfeita, boa e agradável vontade de Deus. Percebe o resultado dessa seqüência? Isso é deixar de ser como criança.
Eu não sei o que tem chegado ao seu coração, mas quero lhe propor uma verdade incontestável, Jesus Cristo. Talvez você até já o conhece, mas ainda há muito que crescer com Ele. Não viva na inconstância tentando aproveitar o melhor do mundo. Persevere no Senhor.







sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Quero um Pouco de Atenção

“Papai e mamãe, olhem para mim, eu só quero um pouco de atenção!”, essa frase foi de um adolescente do interior de Goiás. Ele disse essa frase depois de ter cometido um crime bárbaro. Esse adolescente degolou uma pessoa. Motivo do crime: os pais não lhe davam atenção, assim, ele procurou no crime, chamar a atenção de seus pais.
A pergunta que fica é: Qual tem sido o tipo de atenção que você tem dado ao seu filho? Você tem procurado saber como foi o dia dele? Qual a visão dele de mundo? Quem são seus amigos? Ou a única coisa que você tem perguntado é: Como estão suas notas na escola? Você já fez a tarefa de casa? Já decidiu para que vai prestar vestibular? Quando você vai crescer nunca?
Pais, o diálogo é algo inerente á natureza social do adolescente, ele precisa comunicar suas angústias, seus medos, suas alegrias, suas vitórias e seus fracassos. Precisa de alguém para escutar o que ele quer dizer. Se você que é o super -herói de seu filho não fizer isso, ele vai procurar nas ruas quem lhe de atenção. A única coisa que o seu filho deseja, é de alguém que se coloque numa atitude de igual para igual com ele, que procure entender o que se passa no mundo dele, e não que ele, viva o mundo de outro. Por isso é necessário ser humilde, respeitar a opinião, a intimidade, a sensibilidade, colocar-se no lugar do adolescente. É procurar olhar a família, religião, escola e outros padrões morais, através dos olhos deles, e não dos nossos olhos. É preciso ser sincero, ser paciente, ter boa vontade, saber ser criativo e encarar o diálogo como uma manifestação de amor para com o adolescente.
Pais, não se esqueça, é através do dialogo com o seu filho, que ocorre uma atitude de abertura, de encontro com ele, buscando sempre um crescimento integral da família. Não se esqueça, o diálogo alimenta-se do amor, da simplicidade, da esperança, da confiança, e principalmente da fé. È pelo diálogo que as pessoas aprendem a conhecer-se e a conhecer o outro; ajudam-se mutuamente a corrigir os defeitos, a vencer as dificuldades e a mudar de vida. O nosso maior exemplo de alguém que dava atenção, é o próprio Senhor Jesus, viaje pelos Evangelhos e veja o quanto Jesus Cristo dava atenção a todo tipo de pessoas. (Pr. Anderson – “aprender a conviver é crescer”)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Abrão um Modelo de Cristão


Abraão foi um exemplo de fé, sua obediência e confiança no Senhor são exemplares. Em Primeiro Ele obedeceu a Deus. Gn 22. 1-4 - Um verdadeiro cristão obedece ao Senhor. O Senhor exige obediência daqueles que o servem. Abraão não questionou ao Senhor, apenas obedeceu. Bem que ele poderia ter dito: “Senhor, Isaque é o meu único filho; ao qual o Senhor me fizeste esperar por 25 anos e agora quer que eu o sacrifique?”. Mas ele não disse nada “A obediência de Abraão foi imediata (vs. 3)”, pois Deus falou, isso basta! O exemplo de Abraão nos ensina que obedecer é prova de sabedoria, e duvidar é laço astucioso de Satanás. Em Segundo Lugar Ele tinha fé em Deus. Gn 22. 5-8 - Abraão sabendo que iria sacrificar Isaque disse aos seus servos: “Esperai a aqui...; eu e o rapaz iremos ..., havendo adorado voltaremos ...” (vs. 5). Note que o verbo voltar está no plural, indicando que duas pessoas voltariam. Por quê Abraão acreditava que Isaque voltaria com ele? A resposta é simples:¨ Abraão confiava na providência de Deus. Vs. 8 Ele sabia que Deus iria prover o cordeiro para o holocausto, pois Isaque era fruto da promessa do Senhor. Um verdadeiro Cristão tem fé em Deus. Abraão não tinha fé na sua fé, mas fé no autor da fé. Em Terceiro Lugar Ele temia ao Senhor. Gn 22. 9-14 - ¨ Ele sabia que o temor ao Senhor é amparo para o homem Pv. 14.26. Abraão tinha o amparo do Senhor. Desde o seu chamado no cap.12, até o cap. 22, vemos o amparo do Senhor na vida de Abraão, ora provendo bens a ele (cap. 12.16), ora cuidando de seus parentes (caps.15. 32; 19. 29), e principalmente de seus filhos. O coração de Abraão estava no Senhor. O Temor ao Senhor é fonte de vida Pv. 14.27.Abraão possuía um relacionamento profundo com o seu Criador. Podemos ver que desde quando Abraão foi chamado, o Senhor tratava com ele pessoalmente (cap. 12. 1-3, 7; 13. 14-18; 15. 1-21; 17. 1-21; 18. 1-33; 21. 12-13;), esse relacionamento profundo com Deus é evidenciado por todos que estavam a sua volta (cap. 21. 22).O Temor ao Senhor conduz a vida Pv. 19.23.Abraão sabia que o temor ao Senhor conduzia a vida. Por isso ele estava constantemente na presença de Deus (caps. 12. 8; 13. 4, 18; 15. 6;) e a justiça do Senhor o acompanhava. Conclusão: Abraão é um modelo para o crente porque ele conhecia a Deus, ele possuía um relacionamento intimo com o Senhor. E a pergunta que fica para nós neste dia é: “Nós estamos tendo um relacionamento intimo com o Senhor?” Que Deus te abençoe amado irmão! (Pr. Anderson Vilella - aprender a conviver é crescer)