sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ABENÇOAR OU AMALDIÇOAR?


Quando você chega ao seu trabalho, qual é normalmente a sua primeira palavra aos seus colegas? Para alguns já é um simples “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”. Mas existem aqueles que nem mesmo isso consegue fazer antes de dizer algo que piore a vida daqueles que o ouvem. E qual é a sua palavra quando na escola, ou em uma visita familiar, ou nos seus círculos de amizades, ou com os pais e irmãos? Você contagia as pessoas com o seu bom humor ou com o seu mal humor?
O grande desafio para mim quando tinha que fazer uma redação era: “Como vou começar esse texto?” O “começo” é fundamental, pois é ele quem abre portas ou as fecha! Dificilmente alguém lerá alguma coisa até a metade para saber se vai ter interesse ou não em continuar. Da mesma forma, alguém pode muito bem ter interesse ou não na sua companhia de acordo com o que “lê” de suas expressões logo no primeiro encontro do dia. Logicamente nem tudo está perdido depois de uma frase mal colocada, mas o relacionamento fica um pouco comprometido. Enfim, será que vale a pena compartilhar o nosso estado antipático com aqueles que nos rodeiam? Que beneficio você vê em ser antipático?
Alguns teólogos vêem a carta aos Gálatas em um tom contundente e até agressivo, mas Paulo, apesar das expressões de correção, não se deixa levar apenas pelo propósito principal e consegue iniciar a carta saudando e abençoando a comunidade cristã da cidade de Galácia. É ali que ele ressalta sua motivação e deixa claro o seu amor pelos leitores. Ressalto, não há falsidade, mas há verdadeiro desejo de demonstrar que se trata de uma atitude de amor.
Talvez a grande questão seja definir quem você deve amar! E sem perceber você deixa de levar em conta um dos mandamentos que o Senhor Jesus nos deixou: “Ame ao seu próximo como a ti mesmo”. O Senhor Jesus deixou claro a medida do amor para com aqueles que lhe rodeiam.
Por isso, ame incondicionalmente, porque o amor é uma atitude, assim, deixe o seu humor de lado e seja obediente à Palavra de Deus. Esteja atento, pois o seu dia está começando e você pode ser a única Bíblia que muitos lêem. Escolha ser bênção ao invés de maldição, fale palavras que transmitam vida.
Ore nesse dia pedindo que Deus faça de você um reflexo do amor do Senhor Jesus para conosco. Peça que o Senhor o fortaleça a andar em obediência a Ele e assim certamente serás uma bênção na vida daqueles que te rodeiam.

domingo, 4 de dezembro de 2011

IMPEDIDO DE RECONHECER A CRISTO


O que nos impede de ver Cristo? Podemos responder esse questionamento observando alguns fatores no texto contido no Evangelho de João 20.1-29. O primeiro fator que nos impede de reconhecermos a Cristo é a nossa falta de Conhecimento Bíblico a respeito de Cristo (V.9). A frase “é preciso ver para crer”, é uma frase que não expressa uma verdade bíblica. Digo isso, porque a Bíblia mostra que o “crer” vem antes do “ver”. Porque a “fé” de convicção ocorre sem “ver” (Hb 11.1). Vir à igreja ou ser batizado, não significa que a pessoa “crê” de forma convicta. Foi isso, que ocorreu com os discípulos de Jesus. Pedro “viu”, porém não “creu”, e isso ocorreu, porque ele não tinha entendido o que as Escrituras falavam de Cristo. João o discípulo amado “viu” e “creu”, porém o crer de João não tinha convicção. É o mesmo de você crer nesse momento, que a Bíblia é a Palavra de Deus, porém nesse mesmo momento você faz o contrário que ela pede. A base da crença de João, não era naquilo que a Escritura falava a respeito da ressurreição de Cristo, pelo contrário, ele apenas creu que o corpo de Cristo tinha desaparecido. Isso fica claro, nos versículo 10 e 19, que mostra ele e Pedro voltando para casa da mesma maneira que estavam antes. O fato é que eles não creram na ressurreição de Cristo, porque ainda não tinham entendido as Escrituras. Não entenderam que Cristo tinha ressuscitado. Para que se cumprisse o que diz as Escrituras (Sl 16.8-11; Lc 24.25-27, 44-47). Erramos em conhecer quem Cristo é, quando deixamos de ler constantemente as Escrituras (Jo 5.39).
O segundo fator que nos impedi de reconhecermos a Cristo é o nosso Desespero Diante das Dificuldades (V.15). O desespero diante das dificuldades, nos impede de reconhecermos a Cristo como Senhor sobre todas as coisas. Isso ocorre, porque ficamos chorando e reclamando daquilo que perdemos ou não alcançamos, ao invés de buscarmos a Cristo. O “choro” nos impede de vermos a esperança, foi assim com Maria Madalena (v. 11,13 e 15). Por não ter entendido o que as Escrituras falavam, ela não tinha mais esperança, ela agiu igual os discípulos no caminho de Emáus, não conseguiam ver a Cristo em meio a sua dor (v.13 e 14 e Lc 24.15-16). Mas Jesus abre os nossos olhos, e transforma nossa tristeza em alegria (Jo 16.20). Isso ocorre quando de maneira especial e íntima Ele nos chama pelo nosso nome (v.16; Jo 10.3-4). E através da sua Palavra Ele nos fortalece (Lc 24.25-27 e 31-32).
O segundo fator que nos impedi de reconhecermos a Cristo é o Medo do que as Pessoas vão Pensar de Nós (V.19). O desespero nos leva a acreditar que os “homens”, são maiores do que Cristo Ressuscitado (v.18 e 19). Veja a influência dos homens na vida dos discípulos: Tinham medo de confessar sua fé em Cristo, e serem expulsos da sinagoga (Jo 12.42); Amavam mais aos homens do que a Deus (Jo 12.43); Temiam mais aos homens do que a Deus (Jo 16.32 e 20.10). Cristo quebrou esse medo dos discípulos, quebrando não as portas onde os discípulos estavam, mas quebrando a dureza do coração deles, aplicando a Palavra de Deus em seus corações (Ez 11.19-20).
A conclusão que temos para o nosso viver, é que devemos crer na Palavra de Deus sem ver, pois a fé que resulta do ouvir a Palavra de Deus é excelente (Jo 20.29-31; Rm 10.17).