segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Homens Aprovados por Deus


   Em nossos dias, há uma tendência de pensar Igreja como um clube de serviço: paga-se mensalidade para desfrutar de um pacote de produtos e serviços. Logo, por ser um cliente, exige-se (naturalmente!) que as vontades sejam supridas. A música deve se aproximar do estilo e repertório preferenciais, o ambiente precisa atender ao padrão estético e o horário dos eventos deve conformar-se à agenda pessoal. Não bastassem tais exigências, a mensagem também precisa acomodar-se ao perfil: tom de voz adequado, conteúdo que gere agradabilidade, duração que não prejudique a agenda pós-culto, entre outras particularidades. Mas, o que transmite mais preocupação não é nem esse espírito consumista de nossos dias (embora este seja terrível!), e sim que muitos líderes sedem a tais exigências, comportando-se como – de fato – a diretoria desse “clube” que tem como foco a satisfação do público/sócio. Sabemos também que, contrário a essa perspectiva, temos o conceito bíblico de Igreja: o Corpo de Cristo, a comunhão dos santos com o propósito principal de glorificar a Deus e, como conseqüência disso, proclamar as virtudes daquele que chama das trevas para a luz maravilhosa (1 Pedro 2.9). Assim, preocupado com isso, gostaria de olhar para o texto de 1Tessalonicenses 2.1-12 e observar alguns aspectos fundamentais que devem fazer parte do perfil dos líderes da Igreja de Cristo, para que haja condição de conduzir a Igreja para a glória Dele.
1. Frutificação. Muitas vezes os líderes correm constantemente o risco de se agarrarem ao título e tê-lo como um fim em si mesmo, esquecendo-se que ele somente será autenticado através de seu labor, e de um labor para a glória de Deus.
2. Ânimo. Mesmo em meio às lutas, não desistirem, não desanimarem, mas confiarem no Senhor, que fortalece os seus servos a lutar. “Apesar de maltratados e ultrajados”, disse Paulo, “tivemos ousada confiança em nosso Deus” (v2), ou conforme a versão King James, “nosso Deus nos proporcionou uma disposição corajosa”.
3. Pureza. Em nossos dias há muitos impostores, estelionatários que conduzem o povo ao engano, bem como nos dias de Paulo. Logo, ele faz aqui sua defesa, dizendo que sua mensagem não é como a deles, baseada no erro, mas na verdade do evangelho; que sua motivação não é impura, com o intuito de tirar proveito; nem usa artifícios para enganar as pessoas (v3). Essa deve ser a postura da liderança, uma liderança aprovada, que tem consciência de que Deus os confiou a proclamação do Evangelho (v4).
4. Que tenham como alvo o agradar a Deus e não os homens (v4). Que não usem de linguagem de bajulação para executar seus intuitos gananciosos, roubando o coração do povo, buscando a glória dos homens, mas que busquem a glória de Deus (v5-6).
5. Que ame o povo do Senhor e cuide deles assim como uma mãe cuida de seus filhos, não sendo um fardo para eles. Doando-se a si mesmo pelo rebanho do Senhor, ao ponto de, se necessário, dar-lhes a própria vida (v7-9).
6. Viver de modo piedoso, tendo uma profunda intimidade com o Senhor; de forma justa, sendo um homem inteiro, íntegro não de dupla face, sem áreas escuras no seu caráter; e viver irrepreensivelmente, que não se tem o que dizer dele, na sua relação com os outros (v10).
7. Ser apto: para exortar, como um pai em relação a seu filho, que depois de corrigir-lo, abraça-o demonstrando seu amor por ele; consolar suprindo suas aflições, sendo instrumento de Deus através da sua palavra para animar o abatido; e admoestar os irmãos, confrontando-os, mesmo que se necessário isso gere lágrimas (v11-12).
8. Almejar o bem dos irmãos – exortando, consolando e admoestando-os – tendo como interesse ajudá-los a viverem de modo digno do Senhor (v12).
Temos muitas outras características dispostas ao longo das Escrituras, que devem fazer parte do perfil de um líder. Mas se estas forem encontradas nele, quão glorificado será o Senhor. Portanto, dobremos nossos joelhos pelos nossos líderes, suplicando ao Senhor que os sustente e que desperte a Igreja de Cristo.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Precisamos de Deus?


PRECISAMOS DE DEUS? Parece estranho começar um artigo com uma pergunta como esta. Contudo, há uma razão muito séria para que esta reflexão se dê neste espaço. Nos últimos anos temos presenciado um avanço extraordinário do homem na área tecnológica, todos os dias somos surpreendidos por novidades extraordinárias como a TV digital, a transmissão em 3D e a já anunciada morte do DVD, sendo substituído pelo Blue-ray. Acompanhamos o surgimento de potentes computadores que são comercializados a preços insignificantes e o uso da internet já se tornou um veículo de comunicação muito popular. Em outras áreas da ciência, como a medicina, também vemos importantes avanços que tendem a se aperfeiçoar ainda mais, agora que o DNA teve sua seqüência decifrada. Muitas cirurgias são feitas sem que nenhum corte seja dado no paciente e há quem diga que, em muito pouco tempo, seremos capazes de antever doenças com exames rotineiros. Nossos veículos automotores são cada vez mais impressionantes. Muitos vêm equipados com sistema de navegação por satélite (GPS) e já existem modelos sendo comercializados que são capazes de estacionar sozinhos. E se não bastasse tudo isso, o futuro é muito promissor. Quanto avanço! Quanta conhecimento! Quantas maravilhas! Tudo isso tem feito o homem da pós-modernidade perguntar: Será que realmente precisamos de Deus? Confesso que uma das maiores preocupações que ocupam o meu coração é a maneira como os crentes tem interagido com este tempo. Estamos tão envolvidos nessa onda de avanços que muitas vezes depositamos nestes recursos a confiança que deveríamos ter somente em Deus. É preocupante perceber a maneira irresponsável com que muitos vêm cuidando da sua vida espiritual. Não se pode mais falar em freqüência à Escola dominical, pois a participação de muitos já se tornou acidental. A busca pelo conhecimento da vontade revelada pelo Senhor, nas Escrituras Sagradas, que era a tarefa mais excelente da Escola Dominical, está em franco declínio. E estas realidades associadas à outra série de desleixos espirituais me fazem entender que muitos “crentes” também, começam a questionar no seu coração, se realmente precisam de Deus. Ainda que não sejam corajosos o bastante para verbalizar esse questionamento, vivem exatamente como o espírito de nossa época. É hora de resgatarmos o anelo, o desejo profundo, a sede e a dependência absoluta que temos do Senhor. É hora de recuperarmos o tempo de oração, de meditação e de profunda espiritualidade que marcaram a igreja em períodos de trevas como estes em que vivemos. E devemos fazê-lo antes que muitos sejam sufocados e terrivelmente feridos pelo nosso tempo, mas principalmente pela mão de juízo do Senhor que conhece os intentos do coração do homem. Afinal de contas não há algo que precisemos mais do que do Senhor dirigindo nossas vidas. Pense nisto hoje e busque a graça de Deus!

Esperei Confiadamente pelo Senhor


Somos uma sociedade pós-moderna que esperamos desfrutar o máximo de tudo, aqui e agora. Com isso, são poucos os que aprenderam a esperar e confiar no Senhor. O texto do Salmo 40.1-5 é um lindo salmo de Davi, onde ele clama o livramento e socorro do Senhor. Davi teve que aprender a esperar e a confiar no Senhor. Confiança e esperança estão relacionadas com a fé em Deus. Davi esperou Deus fazer algo na sua vida, e isso confiadamente (v2). A sua palavra foi: “esperei confiadamente pelo Senhor”. No hebraico esta palavra representa uma reduplicação intensiva de esperar, isto é, literalmente “esperei e esperei com paciência pelo Senhor”, fruto de sua experiência com Deus. Esperar é ter esperança, é ter confiança, é ter fé. Esperar com paciência é uma grande expressão de fé, que significa suportar pacientemente com uma confiante esperança de que Deus agirá decisivamente em meu favor (v1). Podemos ver neste texto as recompensas para aqueles que esperam confiadamente pelo Senhor, que são: 1. Ser ouvido por Ele (v1); 2. Ser levantado pelo Senhor, quando está prostrado (v2), pois Deus firma os pés e dá vitória; 3. Ver os milagres de Deus em sua vida (v3,5); 4. Ser feliz, pois Deus põe nos lábios um novo cântico de louvor e gratidão (v3,5); 5. Ter a oportunidade de testemunhar as maravilhas que Deus tem operado (v5); Quero concluir dizendo, que a palavra de Deus nos ensina a confiar e esperar Nele, e que coloquemos no Seu altar todos os nossos anseios, necessidades, temores, sonhos e alegrias, enfim, toda a nossa vida tem que estar no altar do Senhor, como nos ensina Davi neste salmo. Que aprendamos com Davi a esperar confiadamente pelo Senhor e descansar Nele. Não nos moldes de uma sociedade pós-moderna, mas segundo o propósito de Deus para nossas vidas. Que Deus nos abençoe.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Você é Membro do Corpo de Cristo?


Todo membro do corpo de Cristo tem o dever de proteger a unidade da igreja. Não há nada mais desgastante do que uma igreja sem união, sem harmonia e sem entendimento. E o contrário também é verdadeiro: não há nada mais abençoador do que uma igreja unida e entrelaçada fraternalmente, e quando isto acontece, a igreja se torna um lugar de benção, de cura e de vida (Sl 133). Esta compreensão deve levar eu e você, a praticarmos o seguinte: 1. Agir em amor com os outros (1 Co 16.14). Escrevendo para a igreja de Corinto, uma igreja que enfrentava sérios problemas de comunhão, o apóstolo Paulo exortava a todos os membros da igreja para que todos os seus atos “fossem em amor”. Aliás, é o caminho sobremodo excelente no qual todo cristão deve andar. 2. Recusar a maledicência (Ef 4.29 e 1Pe 2.1). Precisamos aprender a controlar a nossa língua (nossas palavras), pois não raramente ferimos e machucamos com nossa língua as pessoas que estão ao nosso redor, causando confusão, tristeza, desânimo e destruição (Tg 3). Não podemos esquecer, ainda, que a maledicência é algo que vem do inferno. 3. Seguir os nossos líderes (Hb 13.7). Como estes precisam do apoio dos membros da igreja, não somente o pastor, o evangelista, o conselho, a junta diaconal, mas todo líder de ministério, de sociedades internas etc., como precisam de sustentação e apoio espiritual. Pergunte a si mesmo: que tipo de membro tenho sido? Aquele que apenas critica, que espera o máximo, que exige perfeição da liderança, ou aquele que está disposto a cooperar, a obedecer, a honrar? Pense nisso. E que Deus te abençoe.

O Reino Contra-Ataca 3


Esse é o terceiro e último artigo desta série sobre os cavalos do apocalipse, enfatizamos no último artigo a figura do terceiro cavalo com cor preta, pois, a primeira força é o  cavalo branco, que mencionaremos no final de cada mensagem, a segunda é o cavalo vermelho, que enfatiza sobre as guerras, onde o servo do Senhor é chamado a orar pela paz, seguir a paz com todos; o terceiro cavalo, de cor  preta, que  é a economia, onde o cristão são chamados a serem fiéis ao Senhor nos seus dízimos e ofertas. O pastor e apóstolo João, procura preparar os servos de Cristo da Ásia Menor para os males que surgiriam no tempo presente e vindouro, e quando ele diz sobre o cavalo Amarelo, assim escreve: “E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra” (Ap 6. 7 e 8). João esta enfatizando a respeito de uma força chamada pragas e pestes, que infelizmente tem tirado a paz das pessoas desde os tempos primórdios, como por exemplo, os gafanhotos, e as pestes comuns da época. No passar dos tempos surgiram pestes como por exemplo: gripe espanhola e a peste negra, que mataram centenas e milhares de pessoas pelos países afora. Essa força em nossos dias se manifesta de algumas maneiras, como por exemplo: Febre amarela, Gripe Suina, e a pior delas que é a Dengue. Todas elas tem matado, e com certeza  muito mais do que pensamos, pois muitas mortes oriundas de outros motivos tem sido causadas pela diminuição da nossa imunidade,  provocada pela dengue. Nós, servos do Senhor, somos chamados a lutar contra essa força de três maneiras: 1. Responsabilidade – precisamos fazer o trabalho de prevenção, como por exemplo:  cuidarmos da higiene do nosso lar, do nosso quintal, e também ajudarmos os nossos vizinhos nesse trabalho, pois, sofremos muito com a falta de cuidado deles; 2. Cuidado enquanto doentes – esse também é um cuidado, como por exemplo: ir a um profissional da área de saúde, fazer os exames pedidos, e posteriormente fazermos uso medicamentos receitados, e jamais praticarmos a auto-medicação. Fazer a hidratação, repouso que foi exigido. 3. Ter Cristo e nosso viver e fazê-lo conhecido – esse com certeza é o cuidado mais importante da nossa vida, pois, tem a ver com a nossa vida depois da morte. Da morte ninguém escapa, seja por dengue ou qualquer outra coisa. Você pode se prevenir do jeito que for, que com certeza um dia todos nós passaremos por ela. Agora, se a presença de Cristo for viva em nós, a morte é o continuar da nossa vida com o Senhor. E esse conhecimento não pode ficar restrito a nós. O Primeiro Cavalo – Branco – que é Cristo, nos chama a falar sobre Ele em todo o tempo – “vos sois minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, Judéia, Samaria, confins da terra (At 1.8). E vemos os apóstolos praticando esse ide, quando pregam ao carcereiro de Filipos: “Crês no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At 16.31). Desta maneira, seremos vitoriosos em nossa luta contra essa força, pestes e pragas, que insiste em matar e nos tirar a paz. Que o Senhor nos ajude, a sermos cada dia fiéis a Ele, cuidado da nossa casa e dos nossos vizinhos, fisicamente e espiritualmente, apresentando Jesus Cristo como único Caminho, Verdade e Vida.

O Reino Contra-Ataca 2


Continuando nossa abordagem sobre os cavalos do apocalipse, enfatizamos na ultima postagem a figura do segundo Cavalo com cor vermelha, pois, a primeira força é o cavalo branco, que mencionaremos no final de cada mensagem, que de maneira figurada, dizia que uma força chamada guerra tiraria a paz dos homens, levando muitos à morte. O pastor e apóstolo João, procura preparar os servos de Cristo da Ásia Menor para os males que surgiriam no tempo presente e vindouro, e quando ele diz sobre o cavalo Preto, assim escreve: “Então vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: uma medida de trigo por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho” (Ap 6. 5 e 6). João esta enfatizando a respeito de uma força chamada economia, que infelizmente norteia decisões, exalta e abate nações; enriquece pessoas e as empobrecem. Esta força, que no seio da Igreja tem sido a razão de muitos se aproximarem, por causa de crises financeiras, e muitos se afastarem pelo seu mau testemunho, insiste em pregar as suas peças. Mesmo essa força existindo, e suas conseqüências cada vez mais significativas, vemos que ela tem tirado a paz e destruído apenas um grupo de pessoas dentro da casa do Senhor, que são os infiéis nos seus dízimos e ofertas. Esse grupo sempre sofre com mais intensidade as variações do mercado financeiro, com o aumento da inflação, com a quebradeira dos bancos. São os infiéis nos dízimos e ofertas que são os primeiros a serem demitidos, a quebrarem, e isso porque o devorador está livre para os consumir. Na vida dos fiéis, o Senhor diz: que o devorador seria repreendido, para que o fruto não fosse consumido” (Ml 3.11). O Senhor Jesus que é a primeira força, “que sai vencendo e para vencer”, cavalo branco, nos diz: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: justiça, misericórdia e fé: devíeis, porém, fazer estas coisas sem omitir aquelas!” (Mt 23.23).  O que Jesus diz no final do verso... sem omitir aquelas... se refere aos dízimos, que não devem ser omitidos. E ai vem a resposta para a preocupação diante desta força chamada economia, que é a fidelidade ao Senhor. Isso não significa que jamais passaremos dificuldades, porém, uma certeza temos, que o justo, o fiel, nunca ficará desamparado. Podem vir as crises, as bolhas do mercado imobiliário americano, a crise dos cartões de crédito e tantas outras que certamente virão, que, os que confiam no Senhor, os que são fiéis a Deus, passarão por todos elas, e o Senhor que nunca desampara, abandona, continuará guardando-nos, livrando-nos, dando-nos a paz. Deus é fiel, sempre será, podemos confiar, nEle e em sua Palavra, ela não falha. Bem, às vezes você pode estar questionando: devolver o dízimo na Igreja Presbiteriana? Ela já é grande, está crescendo... Meu irmão, o ensino das Sagradas Escrituras é devolver os dízimos e ofertas, não fala que é só na Igreja Presbiteriana. Você pode devolver em qualquer Igreja que prega a Cristo como Senhor, Único Caminho Verdade e Vida, que certamente você será abençoado. Agora, uma Igreja só tem o que a Igreja Presbiteriana de Juina tem pela fidelidade na pregação da Palavra de Deus. Nesta Igreja nos preocupamos com o ensino da Bíblia desde a mais tenra idade. Às vezes vemos uma Igreja capengando, ficamos com dó, e na maioria das vezes é o Senhor tratando por causa da infidelidade à Mensagem da Palavra de Deus, e queremos amenizar esse tratamento do Senhor. A nossa Igreja é abençoada, e será mais ainda, pois cremos na misericórdia e no agir do Senhor sobre nós. Que o Senhor nos ajude, a sermos cada dia fiéis a Ele, também nos nossos dízimos e ofertas.  

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Reino Contra Ataca 1

Algum tempo atrás, estudamos o livro de Apocalipse, onde aprendemos assuntos variados. Um desses assuntos me chamou a atenção, que foi sobre os cavalos do apocalipse e seus significados. Pela relevância do assunto, estaremos apresentando novamente esses estudos no blogpastoral da nossa Igreja. O Apóstolo João, preso na ilha de Patmos, como inimigo do império romano, recebe uma revelação da parte do Senhor, referente às forças que tentam exercer domínio sobre a vida das pessoas, em especial dos crentes. A primeira força (cavalo) é o branco, que mencionaremos no final de cada mensagem. A segunda força, que será enfatizado neste breve estudo é o cavalo vermelho, que significa a guerra, descrito no texto da seguinte maneira: “e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada” (Ap 6.4). O já velho apóstolo procura preparar os servos de Cristo da Ásia Menor para os males que surgiriam no tempo presente e vindouro, e quando ele diz sobre o cavalo vermelho, de maneira figurada, dizia que uma força chamada guerra tiraria a paz dos homens, levando muitos à morte. Certamente, essa força (guerra) destruiu muitas famílias, acabou com a felicidade de muitas mães, implodiu com o sonho de muitos jovens. Como não lembrar dos horrores da 1ª guerra mundial, ou da 2ª guerra, ou da guerra do Vietnã, do Golfo, Afeganistão, Iraque, que em nossos dias ainda tem ceifado a vida de tantos soldados e civis. E porque não, a guerra civil que assola o nosso país, principalmente no Rio de Janeiro, onde a cada dia que passa somos surpreendidos com notícias de mortes e mais mortes. Isso tem sido tão comum, que nem mais nos assustamos. Guerras e mais guerras, que já tiraram e tem nos tirado a paz. Mesmo sendo uma força terrível, destruidora, implacável, o apóstolo João enfatiza o primeiro cavalo (branco) que é a força chamada Jesus Cristo, “com uma coroa; e ele sai vencendo e para vencer(vs. 2). O Senhor Jesus Cristo, tem domínio sobre tudo e sobre todos. Ele é Senhor sobre a vida e sobre a morte, reina soberanamente, tem a guerra sob o Seu domínio. Os crentes da Ásia Menor e nós somos chamados a confiar plenamente neste Senhor, nesta Força, que nunca nos desampara, e que prometeu “estar conosco todos os dias de nossa vida” (Mt 28.20). Além desta confiança, a Palavra do Senhor nos ensina que devemos orar pela paz, como fazia Francisco de Assis, que orava assim: “fazei-me Senhor instrumento da sua paz”; e também “seguir a paz com todos...  sem a qual ninguém verá o Senhor”, como diz em Hebreus  12.14. Assim, amados irmãos, tenhamos confiança nAquele que morreu por nós, Cristo Jesus, e sejamos homens e mulheres comprometidos em buscar a paz uns com os outros. Que o Senhor nos ajude.